Segundo Informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 200 milhões de pessoas sofrem de DPOC. No Brasil, estima-se que mais de 7,5 milhões de pessoas são portadoras da doença.
Porém, esses dados estão baseados nas estatísticas de mortalidade, o que configura um subdiagnóstico. Sendo assim, na prática, o número de afetados pode ser muito maior.
A DPOC, ou doença pulmonar obstrutiva crônica, é uma condição respiratória caracterizada por obstrução do fluxo de ar nos pulmões, geralmente causada por danos nos brônquios e nos alvéolos pulmonares.
A Fisioterapia desempenha um papel essencial no manejo da DPOC, visando melhorar a função respiratória, reduzir sintomas e aumentar a qualidade de vida. Aqui estão algumas abordagens comuns utilizadas na Fisioterapia Respiratória para DPOC:
Exercícios Respiratórios: Incluem técnicas de respiração profunda, expansão torácica e treino da musculatura respiratória. Esses exercícios visam fortalecer os músculos respiratórios e melhorar a eficiência do processo respiratório. Fisioterapia Respiratória:
Técnicas como a vibrocompressão, drenagem postural, manobra de reexpansão pulmonar podem ser utilizadas para mobilizar e facilitar a remoção de secreções nos pulmões, reduzindo o acúmulo de muco, além disso oxigenoterapia e VNI (Ventilação Mecânica Não Invasiva) em casos mais acentuados.
Reabilitação Pulmonar: Programas estruturados de reabilitação pulmonar, que incluem exercícios físicos, educação sobre a condição e apoio psicossocial, podem melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida.